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Revolução Fashion


Quem estuda moda com certeza já ouviu falar do Fashion Revolution Day, que inclusive tem a versão Brasil. O programa teve sua criação impulsionada pelo acidente ocorrido na fábrica da marca europeia Mango, o edifício Rana Plaza situado em Bangladesh. O acidente deixou mais de um mil e cem mortos e dois mil e quinhentos feridos no desabamento. O triste acontecimento fez com que Carry Somers, fundadora do movimento quisesse fazer com que todos se interessassem com a forma de produção que envolve as próprias vestimentas, mais que isso, fazer com que a ética e o conceito de consumo consciente andassem lado a lado com a moda.

Desde então, e não só por isso, observamos diversos movimentos que buscam promover esse pensamento mais humanitário acerca da moda. Pois sabemos que uma roupa pode sim ter uma história, e não só pode como de fato têm, porém muitas vezes ignorávamos essas histórias, pois hoje em dia tornou-se comum abrir um jornal e ver a notícia de que alguma marca de roupas mantinha seus funcionários sob regime escravo e coisas do gênero.

Aonde queremos chegas com isso? Queremos chegar num momento onde as pessoas comprem algo não por serem induzidas a compra, e sim porque elas querem comprar, queremos chegar num momento em que pessoas tenham suas vidas melhores através de um trabalho que as respeite, lhes dê dignidade e sobretudo orgulho de fazerem o que fazem.

Atualmente o projeto é realizado em cerca de oitenta e nove países em todo o globo, a Fashion Revolution Week acontece anualmente, e em cada edição uma nova proposta esse ano aqui no Brasil a proposta foi criar uma “bandeira de retalhos” com rejeitos da indústria têxtil, que hoje descarta aproximadamente doze toneladas de retalhos por dia, isto só no bairro do Bom Retiro em São Paulo. O evento aconteceu na semana de 18 à 24 de abril em parcerias com diversas instituições de ensino de moda no pais.

O site conta com a disponibilização de conteúdos educacionais por meio de download, esse conteúdo pode ser baixado em português mediante cadastro prévio, e ainda, um manual para os amantes de moda sobre o que é, e como ser uma “hulternative”. Informações adicionais sobre, próximo evento, e escolas participantes podem ser consultadas através do site.

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